sábado, 15 de maio de 2010

Elementar, minha cara Fátima

A ditadura do relativismo é afinal a ditadura da Razão. O que se aprende no programa "prós-e-contras"! Transcrevo o início da prelecção sobre este assunto, pelo impagável Prof. Marcelo, de onde se parte da "Razão segundo o Prof. Marcelo", para uma escalada "verso il cielo", na direcção da verdadeira causa da actual crise!

MRS-"..o problema dos relativismos, não há valores absolutos, vale tudo, os fins justificam os meios!"
FCC -"Já agora, o Sr. Professor pode explicar o que é a ditadura do relativismo?(...)"
MRS- "O relativismo é isto: se de facto o que vale é a Razão, a razão de cada um de nós, e se ao longo do tempo temos várias razões - e aquelas que nos são muitas vezes as mais convenientes - então não há valores absolutos!" 


Fico a saber que a Razão segundo o Prof. é assim tipo cata-vento... Ide ver, no programa "prós-e-contras" de segunda feira passada, aos 11 minutos.

Agora mais a sério, e já que encheu a boca com "valores absolutos", tenho pena que não houvesse ninguém presente que pudesse perguntar  ao Sr. Prof. qual a sua opinião sobre o "pensamento" do Vaticano, e como o justifica, em matéria de : "Declaração Universal dos Direitos do Homem"!

3 comentários :

Anónimo disse...

Foi mais ou menos a partir dessa parte que comecei a perder a paciência. Se não está lá ninguém para contrariar os disparates que vão sendo ditos, comentadores como o Marcelo estão à vontade para dizer disparates como esse.

Não mudar de canal começa a ser masoquismo a partir daí...

Ricardo Alves disse...

E, mesmo assim, não vai passar uma semana sem os católicos voltarem a queixar-se de serem «perseguidos» e etc.

Alguém imagina um «Prós e Contras» da RTP em que todas as vozes fossem críticas do catolicismo?

José Gonçalves Cravinho disse...

Se nós temos a marcela/podemos ter o marcelo/se é boa tisana aquela/ êste pode ser bom p'ró cabelo.

O Ré belo está a seguir/ao Dó que na pauta pousa/e há quem queira zurzir/sem dó no Povo que ousa.

Se há um ou outro que ousa/ levantar um pouco o cabelo/
há sempre um ou outro sousa/a morder-lhe o tornozelo.