sábado, 13 de julho de 2013

Demolir o Euro 2004, dez anos depois

Há dez anos atrás, políticos promoveram-se, construtores civis lucraram e dirigentes da máfia da bola «engrandeceram-se» com um torneio de futebol que nunca devia ter sido realizado em Portugal. Agora, resta demolir os estádios que nunca encheram, que nunca serviram realmente para a população, mas sim para encher os bolsos dos do costume. O único aspecto positivo seria mesmo que os cidadãos desta República entendessem de vez para que serve realmente o futebol.

3 comentários :

Luís Lavoura disse...

Sim, mas a posição do candidato BE é bastante parva - aceita demolir o estádio (o que custará um ror de dinheiro ao erário público), também aceita reconvertê-lo para outra utilização (qual?) (o que também custará um ror de dinheiro ao erário público), mas não aceita a solução mais simples e barata - a privatização do estádio.
Eu diria que, se há alguém interessado em comprar o estádio, a Câmara deveria vendê-lo. Obviamente. Para poupar o dinheiro dos contribuintes.

João Vasco disse...

Vender antes de demolir sim, dependendo do preço. Se oferecem ao detentor dos terrenos menos do que estes valem, demolir parece uma melhor opção. Se oferecerem mais, então só com a expectativa de uma boa alternativa para o uso desse espaço é que se justificaria a opção pela demolição. Estou a falar em abstracto, desconheço esse caso em concreto.

Ricardo Alves disse...

A questão não é nem demolir nem vender, a questão é que não se deveria ter feito o Euro 2004 em Portugal e que há que tirar conclusões para o futuro quanto ao poder do lóbi do futebol.