sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Uma bosta chamada praxe

  • «Falou-se muito de excrementos e de bacios e um dos arguidos foi desafiado pelo juiz o precisar quantos centímetros teria o penico cheio de bosta no qual uma caloira da Escola Superior Agrária de Santarém colocou a cabeça no dia 8 de Outubro de 2002. "Dez... 15..." Dos sete jovens que ontem começaram a ser julgados por terem praxado uma colega há mais de cinco anos apenas um, José Vaz, decidiu não responder às perguntas relacionadas com o que se passou naquela tarde de Outubro numa quinta do estabelecimento de ensino superior onde todos estudavam na altura.» (Público, 15/2)

2 comentários :

João Vasco disse...

Nem mais!

David Lourenço Mestre disse...

Ainda não sei como se espantam com isto. Meninos e meninas – com os quais cruzo nos corredores, nas aulas, na biblioteca, na cama – que frequentam o ensino superior formam-se em medicina, direito, psicologia, física, etc, e simultaneamente em barbaridade e alcoolismo. Não sabem ler nem escrever mas ao menos estão qualificados em tácticas de terror e capacitados para esvaziar o Jack Daniels de um fôlego. Se estes meninos e meninas são o futuro, o país está tramado, não teremos de pedir meças à Grécia ou à Estónia mas ao Congo ou ao Laus. Ainda me recordo o suplicio de explicar a colega – que sim senhora, belas mamas e melhores mamadas (imagino) – o que é um “leigo”, lia-se naquele rosto a educação que Abril nos legou para mal deste país e para infortúnio da mamada erudita. Isto não é um país, é uma tragédia