sábado, 7 de outubro de 2006

First They Came for the Jews

A propósito do "socialista" António Costa e do texto de Ricardo Alves, queria dedicar este textozinho (que já tinha metido no meu blogue há uns anos atrás, quando aqui começaram a prender pessoas "suspeitas") a todos os portugueses que acham que estão a salvo deste governo porque não são argelinos, nem suspeitos de pertencer a organizaçoes terroristas:

First they came for the Jews and I did not speak out because I was not a Jew. Then they came for the Communists and I did not speak out because I was not a Communist. Then they came for the trade unionists and I did not speak out because I was not a trade unionist. Then they came for me and there was no one left to speak out for me.

Pastor Martin Niemöller

4 comentários :

no name disse...

versão de Alara Rogers:

First they came for the hackers. But I never did anything illegal with my computer, so I didn't speak up.

Then they came for the pornographers. But I thought there was too much smut on the Internet anyway, so I didn't speak up.

Then they came for the anonymous remailers. But a lot of nasty stuff gets sent from anon.penet.fi, so I didn't speak up.

Then they came for the encryption users. But I could never figure out how to work PGP anyway, so I didn't speak up.

Then they came for me. And by that time there was no one left to speak up.

Anónimo disse...

Caro Filipe
Tanto quanto sei, este texto é do Bertold Brecht. Talvez o tal Pastor o tenha citado mas, o seu a seu dono...

Filipe Castro disse...

Ja nao sei de onde e que tirei este texto. Nao sabia que era do Brecht. Mas vou ver. :-)

De qualquer forma...

Ha mais ou menos um ano vi uma entrevista com um arabe que tinha sido preso por engano a 12 de Setembro de 2001. Foi interrogado, "apertado" como eles dizem, etc. Meses sem saber se a familia sabia que ele estava vivo, onde estava, etc. Os direitos humanos so sao uma abstracao para a classe alta, que esta acima da lei. Para nos sao muito importantes.

GPC disse...

O problema é que é necessário viver numa sociedade em que isso do "speak out" valha alguma coisa.
Não é, evidentemente, o caso de Portugal. (E, pelo andar da carruagem, não o será tão cedo...)